O segredo escuro do café: a bebida que pode arruinar seu coração!

Você já se perguntou se aquele cafezinho diário pode estar sabotando a sua saúde? Para muitos, o café é um companheiro inseparável das manhãs, mas um novo estudo acaba de lançar uma sombra sobre essa relação. Será que a bebida, tão amada por milhões de pessoas ao redor do mundo, pode ser uma vilã disfarçada? Prepare-se para descobrir como a bebida mais popular do planeta pode estar colocando seu coração em risco!

Confira os problemas relacionados ao café.
Foto: Reprodução

Do amor ao perigo

O café sempre foi a estrela das manhãs, o combustível que nos mantém ligados o dia todo. Mas, como dizem, “tudo em excesso faz mal”, e parece que a cafeína pode ser o exemplo perfeito disso. De acordo com pesquisadores do Zydus Medical College and Hospital, na Índia, quem bebe mais de quatro xícaras de café por dia pode estar aumentando consideravelmente o risco de doenças cardíacas. Isso mesmo, o que era para ser apenas um hábito inofensivo pode estar colocando sua saúde em perigo!

Os cientistas explicam que o consumo excessivo, acima de 400 mg por dia, está diretamente relacionado ao aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Esses fatores, por sua vez, elevam o risco de problemas sérios como ataque cardíaco, AVC ou até insuficiência cardíaca. Então, se você é daqueles que não vive sem uma boa dose da bebida, é melhor pensar duas vezes antes de encher a próxima xícara!

O sistema nervoso sob ataque

A pesquisa, apresentada na prestigiada conferência ACC Asia 2024, analisou 92 pessoas saudáveis, com idades entre 18 e 45 anos. Os resultados foram assustadores: quase 20% dos participantes que consumiam mais de 400 mg de cafeína por dia mostraram alterações preocupantes no sistema nervoso autônomo. Esse sistema é responsável por controlar funções involuntárias do corpo, como os batimentos cardíacos e a pressão arterial. Em resumo, o excesso de café pode estar mexendo com algo que deveria funcionar perfeitamente sem a nossa interferência!

Os efeitos foram ainda mais dramáticos naqueles que bebiam mais de 600 mg da substância por dia. Para esses “viciados” em cafeína, os riscos aumentaram de forma exponencial, colocando em xeque a saúde do coração. E o que isso significa a longo prazo? Um maior risco de hipertensão e de outras complicações cardíacas que ninguém quer enfrentar.

Quem está em maior risco?

Você pode estar se perguntando: “Mas quem são essas pessoas que bebem tanto café?” O estudo revelou alguns dados interessantes sobre o perfil dos maiores consumidores de cafeína. Mulheres, pessoas que trabalham em cargos empresariais e de gestão, e moradores de áreas urbanas são os principais adeptos do consumo excessivo. E não é difícil entender o porquê: longas horas de trabalho, ambientes de estresse elevado e a facilidade de acesso a bebidas com cafeína fazem com que muitos acabem exagerando na dose.

Se você se identificou com esse perfil, é hora de ligar o sinal de alerta! Ele pode ser um aliado no combate à preguiça matinal, mas seu coração pode estar pagando um preço alto por isso. E não pense que reduzir o consumo vai ser fácil – o café é a droga mais utilizada no mundo, e cortar esse hábito pode ser um verdadeiro desafio para quem está acostumado a viver “no 220”.

Amigo ou inimigo?

Por outro lado, não podemos negar que a bebida tem seus benefícios, não é? Muitos estudos já apontaram que o consumo moderado da substância pode trazer vantagens como melhora no desempenho físico, na queima de gordura e até na saúde mental. Mas, como tudo na vida, o segredo está na moderação. Uma ou duas xícaras por dia podem, sim, fazer bem à saúde, mas passar desse limite é como brincar com fogo.

Para algumas pessoas, mesmo pequenas quantidades de cafeína podem causar efeitos colaterais indesejados, como dor de cabeça, ansiedade e nervosismo. E para quem tem hipertensão ou é sensível à cafeína, o ideal é limitar ainda mais o consumo. Afinal, ninguém quer arriscar um problema de saúde sério por causa de um simples gole, certo?

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A dose certa: como aproveitar o café sem medo

Então, como aproveitar a bebida de forma segura e saudável? A resposta é simples: moderação! Os especialistas recomendam que o consumo diário de cafeína não ultrapasse 400 mg para a maioria das pessoas. Isso equivale a cerca de quatro xícaras de café coado, mas se você é daqueles que adora uma bebida energética ou um refrigerante com cafeína, é bom ficar de olho nas quantidades.

Para gestantes, lactantes e pessoas com hipertensão, o limite é ainda mais baixo: apenas 200 mg por dia. E para as crianças, a recomendação é clara: nada de café! A nova orientação da Academia Americana de Pediatria (AAP) é de que menores de 12 anos não devem consumir cafeína de forma alguma.

E se você já sente os efeitos negativos da bebida com pequenas doses, a dica é cortar ainda mais. Ou, quem sabe, encontrar alternativas que te mantenham desperto sem os riscos que a cafeína pode trazer. Chá verde, por exemplo, é uma opção que oferece um estímulo mais suave e ainda traz benefícios antioxidantes.

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