Como acertar no protetor solar infantil?Especialistas revelam
A seguir, exploraremos os aspectos essenciais do protetor solar para crianças. Desde a escolha do filtro ideal até a compreensão das substâncias a evitar, abordaremos informações cruciais para garantir a segurança e eficácia na prevenção contra os danos causados pelo sol. A importância de estratégias como o uso de filtros físicos e a necessidade de reaplicação serão abordadas, oferecendo um panorama abrangente para pais, educadores e cuidadores.
Como selecionar o filtro solar adequado
Ao optar por atividades aquáticas, é essencial escolher um protetor solar resistente à água, conforme indicado nos rótulos. No entanto, a resistência à água não elimina a necessidade de reaplicação após a imersão. A consideração principal é a manutenção do FPS, que deve ser no mínimo 50% do valor em pele seca, após contato com a água.
A regra estabelece a reaplicação a cada 2 horas ou após exposição à água, com redução do intervalo se houver sudorese. Para uso diário, especialmente com filtro físico, em ambientes fechados ou à sombra, a reaplicação pode ser dispensável, considerando o desgaste proporcional à exposição solar.
Substâncias a evitar em protetores solares para crianças
Na escolha de protetores solares para crianças, recomenda-se evitar parabenos e, preferencialmente, produtos sem oxibenzona. Pesquisas tentam associar a oxibenzona a distúrbios endócrinos, embora não haja proibição pelas agências regulatórias. No Brasil, a concentração permitida supera os padrões europeus e americanos, gerando discussões sobre a concentração máxima segura.
Uso de filtro solar em bebês
Bebês a partir de 6 meses podem utilizar protetor solar, sendo crucial intensificar cuidados com roupas frescas e exposição solar antes dessa idade.
Filtro solar 100% físico para crianças
A escolha de filtros solares 100% físicos para crianças é recomendada, considerando a baixa regulamentação no Brasil. O FDA, órgão americano, estabeleceu a sigla GRASE (Generally Recognized as Safe and Effective), destacando substâncias seguras (Grupo 1), não seguras devido a efeitos adversos (Grupo 2), e outras ainda em avaliação (Grupo 3). Óxido de zinco e dióxido de titânio são considerados seguros.
Entendendo o protetor solar como um aliado
A metáfora do protetor solar como um aliado visa esclarecer a necessidade de repor o filtro solar. Radiações ultravioletas são os “inimigos”, enquanto o filtro solar desempenha o papel de “soldados”. O desgaste dos soldados está relacionado à intensidade da exposição solar. Ambientes menos desafiadores, como escola, prolongam a eficácia, mas exposições intensas demandam reposição frequente.
Ao conscientizar pais e educadores, é crucial enfatizar a importância do protetor solar para as crianças. A necessidade de preparação das escolas para orientar sobre a proteção solar é imperativa, considerando a prevalência global do câncer de pele, que pode levar a metástases e óbito.
Ressaltamos a inexistência de um “sol saudável” e destaca a urgência de medidas preventivas. O câncer de pele, sendo o mais comum no mundo, reforça a necessidade de conscientização e ação para proteger as crianças do sol, evitando potenciais riscos à saúde.