Como proteger os filhos durante a onda de calor até sexta-feira
Dias ensolarados com temperaturas acima dos 40 graus despertam a atenção para precauções em relação à saúde de bebês e crianças no calor.
A ocorrência de uma onda extrema de calor incita especial atenção para possíveis complicações, como desidratação, cansaço e insolação. Segundo o pediatra Wagner Feltrin Jr., o cuidado com bebês demanda cautela acrescida, uma vez que estes não possuem a capacidade de expressar seus desconfortos. Portanto, é imperativo que os pais estejam vigilantes aos sinais indicativos de desidratação.
Principais riscos
Destacamos os principais riscos associados a esse fenômeno climático.
Desidratação
A exposição prolongada ao calor pode levar à desidratação, um quadro crítico, sobretudo para bebês que ainda não possuem a capacidade de expressar suas necessidades de maneira clara.
Insolação
O aumento significativo das temperaturas aumenta o risco de insolação, uma condição que, se não tratada prontamente, pode resultar em complicações sérias para a saúde.
Cansaço extremo
O calor excessivo pode contribuir para o cansaço extremo, afetando diretamente o bem-estar físico e mental, sendo crucial estar atento a sinais de fadiga, especialmente em crianças.
Queimaduras solares
A exposição desprotegida ao sol pode resultar em queimaduras solares, representando não apenas um desconforto imediato, mas também aumentando o risco de problemas de saúde a longo prazo.
Riscos à saúde respiratória
O calor intenso pode comprometer a saúde respiratória, sendo um fator de risco adicional para crianças com condições pré-existentes, como asma.
Impactos fatais
Em situações extremas, a combinação de altas temperaturas e exposição prolongada pode ter consequências fatais, destacando a importância de medidas preventivas rigorosas.
Hidratação insuficiente
Crianças com menos de dois anos, em especial, podem não estar plenamente conscientes da necessidade de hidratação, tornando essencial que os responsáveis estejam atentos e incentivem a ingestão regular de líquidos.
Recomenda-se evitar a exposição direta ao sol e ao calor para recém-nascidos nos próximos dias, a fim de mitigar riscos relacionados à insolação e desidratação. O médico pediatra enfatiza a utilização de protetor solar com fator de proteção 50, no mínimo, a partir dos seis meses de vida, como medida de proteção adicional para bebês e crianças.
Medidas de proteção do calor
Hidratação constante
Garantir uma ingestão regular de água ao longo do dia é fundamental para prevenir a desidratação. Essa prática é especialmente crucial durante períodos de calor extremo.
Vestuário adequado
Optar por roupas leves e de cores claras, que refletem a luz solar, ajuda a manter a temperatura corporal mais baixa.
Proteção solar
O uso de protetor solar com fator de proteção 50 ou superior, aplicado generosamente e reaplicado a cada duas horas, é essencial para evitar queimaduras solares.
Evitar exposição prolongada ao sol
Buscar sombra e evitar atividades ao ar livre nos horários de pico de calor (normalmente entre 10h e 16h) reduz a exposição direta ao sol.
Redobrando os cuidados
O aumento anormal nas temperaturas na região amplifica a necessidade de redobrar os cuidados com a saúde das crianças. Crianças acima de dois anos, que continuam desenvolvendo o hábito de ingestão regular de água, necessitam de estímulo frequente por parte dos responsáveis. A hidratação torna-se crucial para prevenir complicações relacionadas ao calor.
Em face dos desafios apresentados pelo clima atípico, é vital compreender e adotar práticas preventivas. O presente contexto demanda a implementação de medidas estratégicas para assegurar o bem-estar dos pequenos diante das condições climáticas adversas.