“Maldição” dos 4 anos? Por que muitos namoros e casamentos não resistem?
O amor é uma das emoções mais importantes na vida das pessoas. Por isso, desde tempos antigos, tem sido um tema recorrente de estudos na filosofia, na literatura e até mesmo é tema de letras de música.
Também foi objeto de um intenso estudo a partir de diferentes ramos da ciência para entendê-lo, como a antropologia, a neurobiologia ou também a psicologia.
Foi garantido por um professor de uma universidade da Espanha, que esta emoção pode ser definida, a partir da psicologia, como “o estabelecimento de um vínculo com outra pessoa que gera bem-estar”.
Além disso, ele menciona que o amor é composto por três componentes de acordo com a “teoria triangular”: paixão ou atração física, intimidade surgida da proximidade e compromisso.
Essa teoria tornou possível identificar as etapas das relações amorosas. Assim como também descobrir por que muitos casais terminam após quatro anos juntos.
A razão pela qual muitas pessoas terminam o relacionamento depois de quatro anos de amor
O especialista explicou que os seis primeiros meses são passados por uma fase de enamoramento mútuo. Durante esta etapa, a atração física entre o casal tem um papel crucial.
Ao mesmo tempo, se destaca no texto que “até mesmo há aqueles que sugerem que realizamos uma espécie de cálculo interessado sobre o que vamos a investir e receber em uma relação”.
Por exemplo, de acordo com pesquisas, nos sentimos inclinados a partilhar aspectos privados, fornecer apoio emocional, mostrar interesse nas opiniões e atividades do outro.
Assim que a base da relação é estabelecida, inicia-se uma segunda fase de aproximadamente três anos e meio onde a paixão predomina, aumentando o desejo de intimidade e compromisso.
O que acontece quando um casal entra no seu quarto ano de relacionamento?
O professor declara que, a partir do quarto ano de relação sentimental de um casal, a importância da sexualidade decresce, mas aumentam outras necessidades na relação.
“Por outro lado, a necessidade de prolongar a relação a longo prazo e a cumplicidade mútua atingem seus níveis máximos”, afirma ele.
Por fim, ele afirma que “A dor associada a este terrível acontecimento aumenta a atividade em uma região cerebral, a ínsula, que também se acende quando nos damos uma pancada ou nos queimamos a mão”.
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