Por que mães estão morrendo mais nos últimos 20 anos no Reino Unido
Neste momento preocupante, o Reino Unido enfrenta um aumento alarmante nas taxas de mortalidade materna, alcançando os níveis mais altos em duas décadas. Ao mergulharmos nos dados do relatório Mothers and Babies: Reducing Risk through Audits and Confidential Enquiries across the UK (MBRRACE-UK), torna-se essencial compreender as razões e buscar soluções para este sério desafio de saúde pública.
O relatório destaca não apenas os números, mas também a necessidade urgente de ações para garantir a segurança das mães durante a gravidez e pós-parto. Uma resposta unificada é crucial para reverter essa tendência e garantir um futuro mais seguro para as mulheres que dão à luz no Reino Unido.
Desafios crescentes no cuidado materno no Reino Unido
Os números revelam um cenário preocupante no Reino Unido, com a média de mortes de mulheres durante a gravidez e nos seis meses após o parto atingindo 13,41 a cada 100 mil, um aumento assustador de 53%. Este dado alarmante destaca a urgência de medidas cruciais no tratamento, apontando para a vital importância de um cuidado mais inclusivo e personalizado.
Agora, mais do que nunca, é imperativo que ações concretas sejam implementadas para reverter essa tendência e garantir que todas as mulheres recebam o suporte necessário durante esse período crítico. O cuidado individualizado emerge como a chave para enfrentar esse desafio crescente e proteger a saúde materna.
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Estratificação das causas
O relatório joga luz sobre as razões por trás das tristes perdas maternas, apontando que problemas como trombose e tromboembolismo, resultantes de coágulos sanguíneos durante a gravidez, são as principais causas. Surpreendentemente, a covid-19 emerge como a segunda razão mais comum, seguida por complicações cardíacas e desafios relacionados à saúde mental no Reino Unido.
Esses dados sublinham a complexidade dessas situações delicadas que as mães enfrentam. A presença da covid-19 adiciona uma camada adicional de preocupação, tornando imperativo um entendimento abrangente e a implementação de medidas eficazes para salvaguardar a saúde materna. Abordar essas questões diversificadas é fundamental para criar um ambiente mais seguro e saudável para as mães durante a jornada da gravidez e além.
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Desigualdades persistentes
É preocupante notar que mulheres negras enfrentam um risco quase três vezes maior de morte durante ou após a gravidez em comparação com mulheres brancas. Além disso, a disparidade socioeconômica também desempenha um papel significativo, com mulheres em áreas desfavorecidas apresentando uma taxa de mortalidade quase duas vezes maior.
Em destaque existe a importância de abordar não apenas o cuidado materno, mas também as estruturas subjacentes que afetam a saúde em todas as fases da gravidez.
Covid-19 e outros desafios
A presença da covid-19 como uma das principais causas de mortalidade materna adiciona uma camada adicional de complexidade a essa situação crítica. É crucial a necessidade de colocar a saúde e segurança maternas no topo da agenda governamental.
Frente a essas revelações preocupantes, é crucial adotar medidas imediatas para reverter essa tendência. Melhorar a saúde materna deve ser uma prioridade, assim como procurar organizações que estão prontas para oferecer suporte a todos afetados por perdas na gravidez.
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Despertando consciências
O aumento preocupante nas taxas de mortalidade materna no Reino Unido não pode ser ignorado. Este chamado de alerta exige ações imediatas e colaboração entre a sociedade, governo e profissionais de saúde. Garantir o cuidado integral para todas as mães, abordando desigualdades e promovendo um futuro mais seguro para as próximas gerações torna-se crucial.
A união de forças é necessária para implementar mudanças significativas, assegurando que cada mãe receba o suporte necessário antes, durante e após a gravidez. Este é um imperativo para criar um ambiente onde a saúde materna seja uma prioridade indiscutível, refletindo o compromisso com um futuro mais saudável e equitativo para todas as famílias no Reino Unido.