Atitude do passado faz mulheres pedirem INDENIZAÇÃO do governo
Pedir uma indenização do governo é algo que, na verdade, se caracteriza como um verdadeiro direito para muitas pessoas, por conta de algumas situações às quais foram submetidas. E, recentemente, um caso muito peculiar veio a público para comprovar que nunca é tarde para buscar essa espécie de justiça.
O caso, por sinal, chega a ser até mesmo desumano, conforme será possível notar no decorrer da leitura dos próximos tópicos.
O que levou dezenas de mulheres a solicitarem indenização do governo
No último dia 02 de outubro, segunda-feira, exatamente 67 mulheres nascidas na Groenlândia tornaram formal um pedido de indenização direcionado ao governo da Dinamarca, utilizando como base o fato de terem sido, na década de 1960, submetidas a um processo de contracepção forçada.
Elas afirmam que, quando eram adolescentes, foram alvo de uma verdadeira campanha secreta, durante a qual receberam o implante de um dispositivo intrauterino sem terem concordado com isso. Ou seja: simplesmente não houve consentimento em relação a esta iniciativa.
Cada uma destas 67 mulheres pede, como espécie de compensação, nada menos que 300.000 coroas dinamarquesas, o que atualmente equivale a R$ 211.000, aproximadamente.
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Como essa campanha se tornou conhecida nos tempos atuais
Na época acima mencionada, a Dinamarca fez a implantação de uma política voltada para o controle de natalidade dentro da Groenlândia, mesmo esta região já sendo autônoma desde o ano de 1953.
Os dispositivos intrauterinos escolhidos tiveram suas implantações feitas como parte dessa iniciativa, sendo que os fatos sobre o tamanho dessa campanha no mínimo revoltante veio à tona somente no ano de 2022. E isso graças a diversos podcasts que foram baseados nos arquivos nacionais que, por sua vez, foram tornados públicos pela televisão e rádio dinamarquesa DR.
Enquanto a Groenlândia e a Dinamarca atualmente estão revisando a relação que possuem, uma verdadeira comissão de investigação, que foi estabelecida em 2022, deverá tornar públicas suas decisões no ano de 2025.
Porém, as solicitantes da indenização do governo querem ser compensadas de forma mais rápida, não importando quais sejam os resultados obtidos na investigação.
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A situação é vista como algo urgente, que precisa de uma solução
Naja Lyberth, que é nada menos que a psicóloga que decidiu liderar a iniciativa, deu imenso destaque à urgência da situação em questão. Ela observou que boa parte destas mulheres que foram afetadas pela campanha está envelhecendo: as que foram submetidas ao processo de recebimento do dispositivo intrauterino, por sinal, já estão chegando aos 80 anos de idade, uma vez que tudo se passou na década de 1960.
Mais especificamente entre a década de 60 e 70, cerca de 4.500 adolescentes indígenas tiveram o dispositivo inserido no útero sem consentimento próprio, ou mesmo sem o consentimento de seus familiares. Muitas delas, por sinal, nem mesmo sabiam que estavam com esses itens em seus corpos.
Analisando todo o contexto, percebe-se que, de fato, trata-se de uma situação na qual cabe indenização do governo, como forma de amenizar, mesmo que minimamente, o que essas pessoas viveram.
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