Há cada vez mais pais e mães de pet
Os animais de estimação são vistos, cada vez mais, como verdadeiros membros da família
As sociedades estão em constante transformação. Do vestuário até a forma como nos vestimos, é possível ver mudanças em diversos setores e campos, inclusive na maneira como lidamos com os animais domésticos. É cada vez mais comum que o cachorro, gato ou periquito seja tratado como um verdadeiro membro da família.
Não à toa, o mercado animal tem movimentado quantias milionárias tanto no Brasil como no mundo. Basta pensar na venda de produtos pet na Black Friday – algo inimaginável alguns anos atrás – e no crescimento de empresas voltadas para esse segmento.
Sendo assim, hoje você vai conhecer um pouco mais sobre os números, o lugar do Brasil no mercado pet, bem como o que você precisa saber antes de comprar ou adotar um bichinho de estimação. Afinal de contas, para ser pai ou mãe de pet é preciso muito mais que simplesmente amor e carinho.
Paixão por animais e mercado pet
A relação entre ser humano e animais de estimação é um tanto quanto antiga, algo que não é novidade nenhuma para ninguém. No entanto, a forma como essa relação veio se desenrolando nos últimos tempos merece destaque, na medida em que os pets foram tomando um lugar cativo em nossas vidas e corações.
Foi-se o tempo em que o cachorro era meramente um animal para vigiar a casa ou que o gato servisse apenas para caçar ratos. Hoje, esses e outros animais domésticos ganharam tanto destaque a ponto de serem considerados verdadeiros membros da família.
É daí que as nomenclaturas de tutor ou dono são convertidas em pai ou mãe de pet. Para se ter uma ideia, somente em 2020, o mercado relativo aos animais de estimação movimentaram US$ 146 bilhões em todo o planeta, sendo que 40% desse valor refere-se apenas aos Estados Unidos.
O Brasil, porém, não fica muito atrás. No pódio mundial, ele só perde em números para o país norte-americano. Estimativas do Instituto Pet Brasil (IPB) apontam para um crescimento no setor de até 14% até o final de 2022, algo próximo de R$ 60 bilhões em faturamento.
Nos últimos tempos, as mudanças na estrutura familiar, com homens e mulheres se casando cada vez mais tarde e tendo menos filhos, fizeram com que os pets ganhassem um novo lugar nos lares. Se antes era apenas um amigo de quatro patas, agora os pets ganham o título de verdadeiros membros da família.
No entanto, é preciso dizer que, para além de questões meramente mercadológicas ou unicamente sentimentais, criar um animal exige alguns cuidados e responsabilidades específicas. É o que você vai ver a seguir.
O que saber antes de comprar ou adotar um pet?
Se a presença de um animal de estimação é algo desejado por você e sua família, é preciso considerar previamente alguns aspectos básicos, como hábitos diários do pet, necessidades alimentares e higiênicas, bem como cuidados com vacinação, desparasitação e, se necessário for, castração.
Por exemplo, gatos têm características como maior independência dos humanos, hábitos noturnos e exigência quanto à comida, água e higiene do local onde eles vivem. Os cães, por sua vez, tendem a ser mais dependentes dos seus donos e costumam ser mais ativos ao longo do dia.
É preciso lembrar também que cada animal tem um temperamento próprio, mas que, de modo geral, eles podem ser adestrados. O espaço onde o seu pet vai viver também precisa ser pensado com cuidado, tendo em vista as suas necessidades fisiológicas e, é claro, o seu conforto.
Para criar um animal de estimação é preciso ter o mínimo de comprometimento com esse ser vivo. Dar ração adequada, água limpa e fresca, casa, medicação quando necessário e, é claro, muito carinho e atenção, são alguns dos requisitos básicos para se ter um pet em casa.
Tudo isso para dizer que ser mãe ou pai de pet vai muito além do simples fato de ter um animal doméstico em casa e que, para tanto, é preciso considerar os prós e contras de cada espécie, bem como analisar qual a companhia mais indicada para o seu estilo de vida.