Grávidas precisam parar AGORA MESMO com este hábito
Grávidas, jovens, adultos — ninguém está a salvo. Uma epidemia silenciosa está se alastrando pelo Brasil, e seu nome é cigarros eletrônicos. Neste cenário preocupante, até mesmo as futuras mães, talvez os membros mais vulneráveis de nossa sociedade, não estão imunes. A seguir exploraremos os riscos para diferentes grupos, desde gestantes até adolescentes vulneráveis. É um alerta urgente sobre uma epidemia silenciosa que está varrendo o Brasil, ameaçando a saúde de gerações presentes e futuras.
A popularidade crescente dos cigarros eletrônicos
O uso de cigarros eletrônicos no Brasil tem aumentado significativamente, apesar de sua venda ser proibida no país. De acordo com um levantamento do Ipec, o número de adultos que consomem cigarros eletrônicos aumentou para 2,2 milhões, quatro vezes mais do que em 2018, quando era de 500 mil. Além disso, adolescentes também estão sendo atraídos por esse hábito, com 16,8% dos jovens entre 13 a 17 anos admitindo já terem experimentado esses dispositivos, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019.
A preocupação dos profissionais de saúde
O aumento alarmante no uso de cigarros eletrônicos tem gerado preocupações entre profissionais de saúde. Em 2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) alertou publicamente sobre os riscos desse hábito, enfatizando que o uso desses dispositivos causa sérios danos à saúde individual e coletiva.
Os perigos do cigarro eletrônico
Os cigarros eletrônicos, conhecidos por diversos nomes como vape, pod e e-cigarette, funcionam aquecendo um líquido por meio de uma bateria, transformando-o em vapor para ser inalado. No entanto, esses líquidos podem conter várias substâncias prejudiciais, incluindo nicotina, níquel, chumbo e estanho. Quando inaladas, essas substâncias podem causar sérios problemas pulmonares e cardiorrespiratórios, como infarto, AVC, aumento da pressão arterial e até câncer.
Riscos para grávidas e tentantes
Para as mulheres grávidas, o uso de cigarros eletrônicos representa uma ameaça ainda mais sinistra. Estudos científicos detalhados revelaram que a nicotina e outras substâncias presentes nesses dispositivos provocam vasoconstrição, um estreitamento perigoso das veias e artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo crucial para o feto em desenvolvimento. Esse estrangulamento vascular pode resultar em complicações graves, prejudicando não apenas o crescimento do bebê, mas também seu desenvolvimento pulmonar e cerebral.
Além disso, as consequências nefastas dos cigarros eletrônicos se estendem à fertilidade, afetando tanto mulheres quanto homens. Estudos científicos meticulosos documentam uma redução significativa na contagem de espermatozoides em homens que utilizam esses dispositivos. A exposição contínua a essas substâncias também desencadeia alterações morfológicas nos testículos, comprometendo irreversivelmente a qualidade dos gametas masculinos.
Vulnerabilidade dos adolescentes
Os adolescentes estão particularmente em risco devido à sua vulnerabilidade a comportamentos influenciáveis. O fácil acesso aos cigarros eletrônicos, juntamente com a propaganda online, leva a um aumento no consumo entre os jovens. Além dos problemas respiratórios, o uso de cigarros eletrônicos pode levar a outras formas de vício, criando uma cultura de normalização do consumo de substâncias prejudiciais.
Em resumo, o crescente uso de cigarros eletrônicos no Brasil representa uma séria ameaça à saúde pública. Profissionais de saúde e autoridades devem intensificar os esforços para conscientizar o público sobre os perigos associados a esses dispositivos e implementar medidas rigorosas para conter essa preocupante tendência.