Em 2 anos METADE das crianças terão autismo, diz estudo
Uma pesquisa realizada, mostrou que um dos efeitos colaterais de toxicidade do agrotóxico Glifosato é semelhante ao autismo.
Ao relacionar o uso do herbicida, em plantações com o aumento do diagnóstico da doença, a pesquisadora concluiu que uma em cada duas crianças será autista até 2025.
A pesquisa tem como foco, a nutrição e a saúde, em particular, doenças cardiovasculares, Alzheimer e autismo, e o impacto de toxinas ambientais e deficiências nutricionais no ser humano.
Vários pesquisadores e ambientalistas ao redor do mundo são contra o uso do Glifosato. Um artigo divulgado indicou que o agrotóxico pode diminuir a eficácia dos antibióticos Tetraciclina, Ampicilina e Ciprofloxacina usados no tratamento de sífilis, infecção urinária e pneumonia, respectivamente, pois altera a resposta do sistema imunológico do ser humano as bactérias.
Não é a primeira vez que o pesticida é acusado de causar malefícios à saúde. Em março de 2023, um relatório foi divulgado, onde é afirmado que foi possível encontrar agentes cancerígenos na composição do herbicida. A Monsanto nega as acusações.
O que é o autismo e o que causa?
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.
Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.
A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA e encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade cerebral.
Ressalta-se que o tratamento oportuno com estimulação precoce deve ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica.
Comportamentos sensoriais atípicos
Autistas podem ter uma sensibilidade maior aos estímulos do ambiente ou ainda uma sensibilidade muito menor em relação aos neurotípicos. “Quando há hipersensibilidade, a pessoa percebe os estímulos do ambiente com mais facilidade. Já quem tem hipossensibilidade precisa de bastante excitação ou esforço para sentir o estímulo”, comentam os especialistas.
É comum pessoas com autismo apresentarem questões sensoriais e se sentirem incomodadas com sons, luzes, texturas, movimentos, toques e sabores – isso pode levar a crises.
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