Como PROTEGER os filhos e filhas do bullying?
O bullying na escola é uma situação complicada para crianças e os adolescentes. Porém, as feridas deixadas pelas provocações, humilhações ou agressões físicas podem perdurar por muitos anos, resultando em danos emocionais.
Os pais, ao observarem o sofrimento dos filhos, ficam preocupados, mas nem sempre sabem como lidar com a situação.
O que os pais precisam entender sobre bullying na escola?
Além de crianças e adolescentes terem reações distintas devido à idade em que se encontram, cada indivíduo reage conforme a sua personalidade. Como ainda não sabem lidar muito bem com as emoções e possuem poucas experiências de vida, as crianças tendem a se isolar, ter ataques de raiva ou crise de choro, não querer brincar e ficar emburradas.
Elas nem sempre sabem explicar o porquê da sua irritabilidade e tristeza, por isso, os pais podem demorar a entender o seu comportamento atípico. É mais comum os professores ou pais de outros alunos contarem o que está acontecendo do que a criança explicar. Mas, algumas crianças possuem posturas diferentes e podem contar aos pais sobre o bullying por conta própria.
Os adolescentes também tentam se provar ao resolver as suas questões problemáticas sozinhos. Só que nem sempre eles têm a melhor postura perante o bullying.
Então, os pais precisam estar cientes de que os filhos podem ficar desconfortáveis quando o assunto bullying é tocado e esconder a verdade por uma série de razões. É preciso ter jogo de cintura para lidar com essa situação.
Quais são os sinais de bullying?
- Falta de vontade de brincar.
- Irritabilidade.
- Brigas na escola, irmãos ou crianças do bairro.
- Isolamento social.
- Crises de choro no momento de ir à escola.
- Ansiedade de separação dos pais.
- Procrastinação, evitando realizar as atividades escolares.
- Piora da performance escolar.
- Medo de ir à escola ou falar sobre o assunto.
Os adolescentes, por outro lado, geralmente têm as seguintes reações ao bullying na escola:
- Preocupação excessiva.
- Irritabilidade.
- Isolamento social.
- Desânimo excessivo.
- Aumento de ansiedade.
- Falta de vontade de estudar.
- Procrastinação.
- Queda do rendimento escolar.
- Falta de diálogo com os pais.
- Brigas entre amigos, colegas de turma e pessoas próximas.
- Matar aula para fugir do ambiente estressante.
- Insônia.
- Desleixo com a arrumação do quarto e higiene pessoal.
Quais os tipos de bullying?
- Bullying físico: socos, tapas, empurrões e puxões de cabelo.
- Bullying verbal: xingamentos, provocações e humilhação.
- Bullying psicológico: intimidação, discriminação, chantagem e difamação
- Bullying social: isolar a vítima propositalmente, fazendo-a se sentir rejeitada e inferior.
- Cyberbullying: perseguição online, xingamentos em fotos e postagens em redes sociais, difamação em grupos de conversa, etc.
Como ajudar os filhos que sofrem de bullying na escola?
Embora a vontade dos pais possa ser cessar o sofrimento do filho o mais rápido possível, é preciso deixar que eles tenham autonomia para resolver os seus conflitos. Se o bullying não apresenta riscos à integridade da criança ou do adolescente, pais podem orientar e sobre a situação. Caso a criança seja muito pequena, no entanto, cabe aos pais resolverem a situação.
Ensine o seu filho a lidar com situações estressantes, inclusive o bullying. Dessa forma, ele vai aprender a se defender em outros contextos.
Mas qual é a melhor maneira de responder ao bullying? Basicamente, expressando que você não gosta desse comportamento e impondo limites para que o outro respeite. Caso não funcione, comunique o problema aos professores ou coordenação.
Você também pode ensinar técnicas de controle emocional ao filho, respeitando o entendimento dele desse assunto por conta da idade. Por exemplo, ensine-o a não se importar com certos comentários, não levar para o pessoal, substituir sentimentos negativos por positivos ao fazer coisas que gosta, entre outros.
Fortalecer a autoestima do filho
- Destacar as suas qualidades;
- Ensinar o filho a lidar com frustrações, estresse e outros tipos de sofrimento emocional;
- Celebrar as conquistas dos filhos;
- Ensinar os filhos a ter um diálogo positivo interno, focando nas suas competências, pontos fortes e grandes feitos;
- Fazer o que o filho gosta, como atividades criativas ou esportes;
- Ensinar o filho que existem opiniões diferentes sobre indivíduos e acontecimentos;
- Falar positivamente do filho no dia a dia; e
- Ensinar o filho a ter humildade para saber quando errou e mudar o seu comportamento.
Saiba mais: Cuidado! Esta notícia é para quem posta FOTOS do filho na internet