De olhos BEM ABERTOS! 5 aplicativos que seus filhos não devem ter

Aplicativos populares como o Instagram e o TikTok são usados diariamente por públicos variados, como jovens e crianças, muitas vezes não tem a supervisão de um adulto. Muitos dos conteúdos compartilhados nessas redes são inadequados para esse público, já que podem ser de teor sexual, violento e inapropriado. Há ainda o compartilhamento de ações perigosas, como os famosos desafios virais. Por isso o monitoramento é essencial para evitar que a criança se exponha a esse tipo de conteúdo, preservando a saúde física e mental.

Fique de olho nos aplicativos que seus filhos não devem ter acesso para não prejudica a educação e ações perigosas. | Imagem: Remessa Online
Fique de olho nos aplicativos que seus filhos não devem ter acesso para não prejudica a educação e ações perigosas. | Imagem: Remessa Online

Por que é necessário ter cuidado com apps e sites?

O uso de apps e sites se tornou comum, principalmente pelo fato de o público jovem usar aparelhos como tablets, smartphones e notebooks com acesso à internet. Isso os expõe a conteúdos inapropriados, contato com pessoas desconhecidas, publicidade enganosa, dependência de redes sociais, compras desconhecidas pelos pais, Cyberbullying e muito mais.

Pensando em tudo isso, monitoramento parental se torna essencial para evitar que aplicativos populares inundem os pequenos com imagens degradantes e desafios virais, que forcem os pequenos a reproduzir comportamentos nocivos.

O que é o monitoramento parental e como funciona?

O monitoramento parental diz respeito a softwares que são instalados em dispositivos como o telefone celular, tablet e computador, que inspecionam as atividades online de crianças e adolescentes. Este tipo de monitoramento é implementado usando aplicativos específicos, que são baixados nos dispositivos dos pais e dos filhos.

O aplicativo de controle parental irá informar aos pais sobre o que o filho acessa, permitindo a eles limitar o uso de alguns sites, palavras e imagens específicas, além de bloquear e impedir o acesso a alguns conteúdos pré-determinados.

O app de monitoramento impede ainda que menores compartilhem informações de cunho pessoal online, seja em bate-papos ou e-mails. A plataforma também pode limitar o tempo que a criança tem acesso a internet e registra os endereços dos sites que foram visitados.

Apps para não deixar o filho acessar sem supervisão

1. Youtube

Apesar de oferecer conteúdo educacional e de entretenimento para crianças, o Youtube também apresenta alguns riscos que podem tornar a supervisão dos pais essencial. Isso porque o aplicativo hospeda grande quantidade de vídeos, entre eles conteúdos de cunho violento e sexual, ou que promovem comportamentos inadequados para os pequenos.

Não podemos nos esquecer dos comentários inadequados, que podem ter linguagem imprópria, bullying ou até mesmo links para conteúdo prejudicial. Importante destacara também que os anúncios que aparecem durante os vídeos muitas vezes são destinados ao público adulto.

O ideal é usar a versão do Youtube Kids, que oferece conteúdo voltado para o público infantil e permite ao responsáveis controlar as atividades dos menores no aplicativo.

2. TikTok

Embora tenha configurações de privacidade para usuários entre 13 e 15 anos, o TikTok não faz uma verificação eficaz da idade. Isso significa que crianças mais jovens podem acessar o aplicativo, expondo-se a interações online potencialmente perigosas.

A rede extremamente popular é palco para desafio e tendências que podem ser prejudiciais para os mais novos. Desse modo, a supervisão dos pais é crucial para garantir que seus filhos não participem de atividades perigosas.

3. Discord

Famoso por suas transmissões ao vivo, o Discord pode ser acessado facilmente pelo público infantil. Infelizmente, a plataforma também se tornou um espaço de desafios perigosos e crimes que são transmitidos ao vivo. Há registros de adolescentes que são desafiados a praticar atos violentos contra si mesmos ou animais, um verdadeiro alerta para os pais.

A plataforma permite transmissões ao vivo sem um registro fora do app, o que pode dificultar o rastreio de pessoas que incentivam comportamentos prejudiciais. O ideal é que os pais busquem sempre conhecer quais são as lives que os filhos participam e o conteúdo compartilhado nelas.

4. Instagram

Ainda que conte com ferramentas automáticas de remoção de palavras e comentários de cunho ofensivo, no Instagram é possível encontrar conteúdo adulto e completamente inapropriado para crianças. O fenômeno “trolling”, no qual os usuários fazem comentários grosseiros ou desagradáveis em publicações, também é uma preocupação, especialmente porque pode ser realizado de forma anônima, afetando a experiência online das crianças. Os menores também podem se conectar com pessoas desconhecidas, aumentando os riscos associados à interação online.

Ao postar fotos e vídeos na rede, os pequenos são expostos de forma negativa, atraindo a atenção de predadores ou recebendo críticas e bullying, o que afetaria a sua saúde emocional e o bem estar mental. Dessa maneira, uma supervisão ativa pode garantir que apenas o conteúdo adequado presente no Instagram seja visto pelos pequenos.

5. Apps bancários

Embora os aplicativos bancários sejam ferramentas valiosas para a educação financeira e o gerenciamento de contas familiares, a supervisão dos pais é fundamental para garantir que as crianças usem essas plataformas de maneira segura e responsável. Além disso, é importante que os pais eduquem seus filhos sobre segurança financeira e online.

Algumas razões pelas quais a supervisão é necessária no uso de apps bancários incluem: compras não autorizadas, riscos de compartilhamento indevido de dados sensíveis, descontrole em gastos e problemas financeiros, acesso a investimentos e outras funcionalidades inadequadas para a idade, fraude e esquemas maliciosos.

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