Comunidades Digitais: Unidas, Mães Descobrem, Compartilham e Aproveitam o Melhor da Maternidade

A internet mudou e continua mudando o comportamento das pessoas de todo o mundo, seja de forma direta e consciente ou indireta e inconscientemente, e isso não é coisa da “nova geração”. Todo mundo está, de uma forma ou de outra, conectado pela rede.

No universo materno e familiar, não poderia ser diferente.

Embora as crianças e os adolescentes já estejam quase que totalmente digitalizados desde os primeiros períodos da vida, não se pode dizer que seus pais e mães estejam atrasados e desconectados da realidade online dos tempos atuais.

Existem, por exemplo, milhões de conteúdos que são exclusivamente destinados a ajudar mulheres de todos os perfis a viverem a maternidade da forma mais plena e feliz possível.

São portais, blogs e comunidades que falam de tudo que compreende a gestação, o parto, a adoção e a criação de crianças e adolescentes. 

E isso não é tudo. 

As mulheres têm cada vez mais buscado se inserir no que chamam de grupos de apoio digital, onde podem compartilhar suas experiências boas e ruins, ouvir e ler conselhos de pessoas mais experientes e fazer amizades com quem tenha interesses ou rotinas similares às delas.

Uma comunidade de mães online fala de tudo. Desde como preparar papinha à educação financeira para crianças.

Dicas de produtos são compartilhadas para ajudar quem precisa resolver uma alergia à certa marca de fraldas ou saber quais são as melhores cadeirinhas de bebê. Quase ninguém toma uma decisão de compra importante antes de consultar os tópicos, conteúdos e opiniões a respeito dos fornecedores que estejam relacionados ao bem estar de seus filhos. E nessas comunidades, a honestidade está acima do interesse de vender publicidade.

Se alguma empresa causa prejuízo ou problemas para uma mãe e/ou seus filhotes, a comunidade logo entra em ação para evitar que as outras participantes do grupo tenham aborrecimentos posteriores. 

Marcas de bebê conforto, berços, cômodas e outros móveis, produtos de higiene ou limpeza, e outros itens que possam influenciar na segurança dos pequenos que já tenham causado desconfortos ou preocupações a alguém do grupo, são imediatamente riscados do rol de possibilidades para compras ou contratação de grande parte das mães engajadas na comunidade.

Nada de Minoria

Ainda dentro do tema, é interessante o que aponta o levantamento feito pela E.life, empresa que atua com análise de tendências:

Em 2017, já se sabia que 75% das mães brasileiras acessavam a internet para tirar alguma dúvida sobre a maternidade.

Durante o período da gravidez, o percentual era ainda maior: 85%.

Hoje, em 2023, não é difícil supor que os percentuais sejam consideravelmente maiores.

As mães modernas estão conectadas às informações médicas, culturais e religiosas, tanto quanto as mães das outras gerações, mas agora elas tem o que não se tinha no passado: velocidade, possibilidade de verificação em diversas fontes, e um número quase ilimitado de pessoas com quem podem compartilhar experiências.

A mãe tá on

Vivendo a troca e os bons relacionamentos na internet, mamães de todos os perfis estão envolvendo a criação das crianças com cada vez mais qualidade, prazer na convivência e simplicidade.

O glamour e o excesso estão perdendo a importância dentro do mundo materno, que tem dado cada vez mais atenção às relações menos comerciais e mais sociais e familiares.

A busca pela fantasia da maternidade perfeita, antes vista nas novelas e filmes, e hoje ainda bastante retratada nas mídias sociais, tem cada vez menos adeptos.

Uma pesquisa realizada no Instagram revelou que 70% das mães brasileiras percebem que não há “naturalidade e sinceridade” na forma que as influenciadoras mais famosas apresentam a rotina com seus filhos. Segundo elas, ser mãe não se parece em nada no que é postado pelas grandes contas nas redes sociais.

Festas pequenas para comemorar aniversários, alimentação cada vez mais natural e o esforço para ajudar a desenvolver consciência ambiental e ecológica nas crianças são o que há de mais realista dentro das comunidades que abordam a maternidade sem floreios e propagandas.

Há a esperança que esses grupos continuem falando sobre maternidade real, incentivando a boa educação e o respeito entre os pares, e mostrando o quanto as pessoas podem utilizar a internet de forma saudável e produtiva.

Que esse seja um bom legado para as crianças que vão e estão se desenvolvendo nesse universo digital.

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