Qual a melhor alimentação para as mães que estão amamentando?
Quais alimentos devem ser ingeridos e evitados nessa fase tão importante? Conheça os mitos e verdades sobre o que pode ou não ser ingerido.
Os primeiros meses de uma criança são os mais importantes quando o assunto é alimentação. O leite materno é, nos primeiros seis meses, o alimento exclusivo e, portanto, a alimentação correta necessária para a saúde do bebê.
Para esse período tão bonito, a mãe deve buscar por alimentos saudáveis, como frutas e legumes, evitar ao máximo alimentos industrializados e não se esquecer de ingerir muita água.
O que está liberado para a mamãe?
Durante a amamentação o corpo da mulher vai necessitar de mais energia e proteínas, buscando sempre uma alimentação balanceada que garanta todos os nutrientes necessários.
Algumas dicas para não errar na hora de montar o cardápio são:
- consumir peixe, pelo menos, duas vezes na semana;
- consumir frutas e legumes diariamente;
- buscar por carboidratos integrais, como arroz integral, cereais e pão integral.
- queijos e iogurtes são ótimos para garantir as porções necessárias de lácteos;
- proteínas, como ovos e frango, também estão liberadas.
Devido à produção de leite, recomenda-se que o consumo de água e de outros líquidos seja de pelo menos três litros diários. Chás, frutas e sopas são grandes aliados.
Nutrientes que devem estar presentes
Ferro, zinco e cálcio não podem deixar de estar presentes na alimentação das mamães. Esses micronutrientes podem ser encontrados em alimentos como: carnes, peixes, feijão, brócolis, repolho, castanhas, leites e queijos.
Vitaminas como a B12, C e A também são muito importantes nessa fase e podem ser facilmente encontradas em frutas cítricas, mamão, goiaba, melão, ovos, iogurtes e carnes vermelhas.
O café está liberado?
Quando o assunto é café e amamentação, muitos são os mitos sobre o consumo dessa bebida nesse período. De fato, o consumo em excesso não faz bem, porém os especialistas afirmam ser seguro o consumo durante essa fase.
O ideal é que não seja ultrapassado o consumo de três xícaras diárias e o recomendado é evitar bebê-lo pouco antes da amamentação. A cafeína em excesso pode tornar os bebês mais agitados, podendo causar até mesmo insônia.
É válido lembrar também que a cafeína não está presente apenas nos cafés, mas também em refrigerantes e chás, por isso fique atenta ao consumo desses alimentos.
Bebidas alcoólicas podem ser consumidas?
A resposta é não! Assim como na gestação, o consumo de álcool não é nada saudável para a formação do bebê. No caso da amamentação, mesmo que o consumo seja pouco, o álcool será transferido para o leite, causando diversos problemas para a criança.
Alguns especialistas dizem que, após os três meses, uma taça de vinho ou um copo de cerveja de vez em quando não parece fazer mal, mas o ideal é que o consumo seja zero durante todo esse período.
O que a mamãe não deve consumir?
Além do álcool, há outros alimentos que idealmente não devem fazer parte da alimentação durante essa fase. Frituras, embutidos, queijos amarelos, refrigerantes e bolos são alimentos que apresentam uma grande quantidade de açúcares e gorduras, portanto devem ser evitados ao máximo.
Nas famílias que têm histórico de alergias com certos alimentos, é recomendado evitar o consumo, por exemplo: se há familiares alérgicos a amendoim, é interessante que esse alimento não seja consumido pela mãe durante o período de amamentação.
Nesse período, também não é recomendado dietas com o intuito de perda de peso, uma vez que o corpo estará tendo um gasto de energia muito grande para a produção de leite.
Cólicas e amamentação
Muitas vezes as cólicas nos bebês estão ligadas à alimentação da mãe, por isso, quando o bebê apresenta muitas cólicas, é importante que a mãe mude sua alimentação.
Um dos grandes vilões quando o assunto é cólica são os chocolates. Alimentos que provocam gases, como feijão, lentilhas, couve-flor e nabo, também podem ser os responsáveis pelas cólicas.
O consumo exagerado de leite de vaca também pode ser o causador das cólicas. Em alguns casos, recomenda-se que a mãe consuma produtos sem lactose ou, até mesmo, que faça a retirada total do leite durante esse período, podendo ser substituído por leite de soja ou de coco, por exemplo. Caso a criança não apresente cólicas, a mãe não deve cortar a lactose da sua dieta.