Dengue: estas plantas são repelentes naturais contra o mosquito
Com mais de três milhões de casos confirmados de dengue, o Brasil enfrenta o pior surto da doença em sua história. Em apenas quatro meses deste ano, o país registrou 3.289.639 diagnósticos e 1.385 mortes confirmadas, quase dobrando o total de casos registrados em 2023. Diante desse cenário alarmante, qualquer método de combate ao mosquito Aedes aegypti é crucial.
Plantas: uma alternativa natural no combate à dengue
Especialistas revelam que algumas espécies vegetais contêm compostos químicos que atuam como repelentes naturais para os insetos transmissores da dengue. Entre elas, destaca-se a citronela, reconhecida por suas propriedades repelentes. No entanto, é importante destacar que o efeito dessas plantas é limitado, especialmente em ambientes grandes, onde não há uma dispersão constante dos compostos repelentes.
Embora as plantas ofereçam uma alternativa natural no combate à dengue, sua eficácia é questionável em ambientes amplos. Isso se deve ao fato de que os compostos repelentes estão contidos nos tecidos das plantas e não são constantemente dispersos no ambiente. Além disso, outros compostos presentes nas plantas podem interferir na ação repelente contra o mosquito Aedes aegypti.
Extração de Óleo: Potencializando o Efeito Repelente
Para potencializar o efeito repelente das plantas, a extração de óleo torna-se uma alternativa eficaz. Esse processo concentra os compostos ativos, aumentando sua capacidade de afastar os mosquitos transmissores da dengue. No entanto, vale ressaltar que o uso inadequado das plantas pode acarretar riscos à saúde, como urticárias e alergias.
Além das plantas, os repelentes industrializados, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são amplamente recomendados pelos especialistas. Esses produtos oferecem uma eficácia comprovada no combate ao mosquito Aedes aegypti e podem ser uma alternativa segura para proteger-se contra a dengue.
Atenção aos riscos à saúde
É importante ressaltar que o uso inadequado das plantas como repelentes pode trazer riscos à saúde. Esfregar as plantas no corpo, por exemplo, não aumenta o efeito repelente e pode causar reações adversas, como urticárias e alergias cutâneas. Portanto, é fundamental seguir as recomendações dos especialistas para garantir uma proteção eficaz contra a dengue.
Segundo o Ministério da Saúde, nove unidades federativas apresentam tendência de queda no número de infecções por dengue. Entre elas estão Acre, Roraima, Amazonas, Tocantins, Goiás, Piauí, Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal. Por outro lado, Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Sergipe seguem com tendência de alta, exigindo medidas preventivas adicionais para conter o avanço da doença.
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Cenário brasileiro é preocupante
Diante do cenário preocupante do surto de dengue no Brasil, é essencial adotar medidas eficazes de combate ao mosquito Aedes aegypti. Enquanto as plantas oferecem uma alternativa natural, a extração de óleo e o uso de repelentes industrializados são opções mais seguras e eficazes.
No entanto, é fundamental conscientizar a população sobre os riscos associados ao uso inadequado desses métodos. Com a união de esforços e a adoção de medidas preventivas, é possível combater a dengue e proteger a saúde de todos.